Aumentar ou reduzir o tamanho dos seios, ou mesmo levantá-los, é o desejo de grande parte das mulheres. De fato, quem é que nunca se pegou em frente ao espelho imaginando como seriam eles, caso fosse possível mudá-los? Se você se identificou com a situação, precisa conhecer os diferentes tipos de cirurgia de mama.
São elas: mastopexia, mamoplastia redutora e mamoplastia de aumento. Mas atenção: seja qual for o procedimento ideal para você, saiba que é fundamental consultar o cirurgião plástico e realizar uma bateria de exames antes de decidir entrar em uma sala de cirurgia.
Neste artigo vamos mostrar quais as diferenças entre cada tipo de técnica cirúrgica e dar dicas importantes dos cuidados que é preciso ter no pós-operatório. Confira!
3 tipos de cirurgia de mama
Está pensando em mudar os seios? Seja para aumentá-los, seja para reduzi-los ou levantá-los, é preciso fazer previamente a avaliação mamária por meio de mamografia e ultrassonografia. Dito isso, conheça os três tipos de cirurgia de mama e descubra qual é a mais adequada para você!
1. Mastopexia
A mastopexia é uma prática cirúrgica para solucionar o caimento natural dos seios, conhecido no linguajar médico de ptose mamária. Chamado também de lifting de mama, esse tipo de cirurgia plástica é recomendado para mulheres com flacidez na região, situação que pode ocorrer devido ao peso, à idade ou à amamentação.
Durante o procedimento, a aréola e a pele flácida são reposicionadas. Assim, as mamas voltam à posição original e ficam em simetria.
O implante de silicone é ou não necessário, de acordo com a quantidade de tecido mamário da paciente. Se houver espaços vazios na mama, o médico usará a solução para preenchê-los e dar firmeza aos seios. Essa técnica é denominada mastopexia com prótese.
Em uma situação contrária, apenas o excesso de pele é removido e o tecido mamário reposicionado. Há casos em que é preciso retirar gorduras ou glândulas para que os seios fiquem com o formato mais apropriado.
2. Mamoplastia redutora
Como o próprio nome sugere, a mamoplastia redutora é o procedimento realizado para diminuir o tamanho das mamas. Há mulheres que optam por essa cirurgia por razões estéticas, mas ela também pode ser indicada para quem deseja cuidar da saúde.
É que, em determinados casos, o volume dos seios pode comprometer a coluna e gerar incômodos no pescoço e nos ombros, devido ao peso.
A prática cirúrgica consiste na remoção de uma parcela da gordura presente na região, o tecido glandular, para possibilitar a redução de tamanho. É preciso, ainda, retirar uma porção de pele. Assim, as mamas ficam menos flácidas e mais firmes.
Para garantir a harmonia dos seios com o corpo, o médico precisa levar em conta o peso e a altura da paciente. Dessa forma, é possível calcular a quantidade exata de tecido a ser removido.
3. Implante de silicone
Se você deseja aumentar o volume dos seios e proporcionar mais firmeza a eles, o implante de silicone é a cirurgia indicada. Chamada pelos médicos de mamoplastia de aumento, a técnica costuma ser procurada por quem que tem pouco conteúdo mamário ou gestantes que amamentaram e tiveram suas mamas diminuídas.
É um procedimento bastante simples, que consiste na introdução do silicone pela parte de baixo ou de cima dos seios. Há a opção, também, de realizar a incisão nas axilas.
Devemos destacar que a altura da paciente, o diâmetro do tórax, as medidas naturais das mamas e até mesmo as características da pele, como a presença de estrias, são fatores que precisam ser considerados na hora de escolher o tamanho ideal de uma prótese.
Falando nisso, saiba que ela pode ser encontrada nas modalidades cônica, redonda e gota. Os resultados da cirurgia são imediatos e elevam a autoestima de mulheres que sempre desejaram ter os seios maiores.
Além dos três tipos de cirurgia de mama, em pacientes que tiveram câncer, é necessária a reconstrução mamária. Para o procedimento, devem ser levados em conta a aparência, a forma e o tamanho dos seios depois da retirada parcial ou total do tecido mamário.
A depender de cada caso, são feitas também a redução, o aumento ou a mastopexia na região. Em geral, a aplicação de implante requer a realização de outras técnicas, que podem ocorrer na data da remoção do tumor ou após o tratamento.
Dicas essenciais para a fase do pós-operatório
Terminada a cirurgia de mama, é fundamental tomar certos cuidados na fase do pós-operatório para uma recuperação rápida e saudável. Sendo assim, você precisa prestar atenção nas dicas a seguir:
- a primeira sugestão é lançar mãos de um sutiã especial de sustentação durante 30 dias. Assim, você vai contribuir com a rápida cicatrização e imobilização da região;
- lembre-se de retirar os pontos no prazo correto, ou seja, de sete a 15 dias depois da realização do procedimento;
- pelo menos durante o primeiro mês e, em alguns casos, no período de 60 dias, é preciso fazer curativos;
- nos 30 dias seguintes à cirurgia, é primordial evitar os exercícios físicos, o esforço e carregar peso;
- você só deve voltar a dirigir quando completar um mês após ter passado pelo procedimento;
- é preciso manter-se protegida do sol pelo período de 30 dias. Quem passou pela reconstrução mamária precisa ficar de três a seis meses distante da luz do sol, de acordo com a orientação do cirurgião.
Por fim, tenha em mente que qualquer procedimento nos seios deve ser realizado por profissionais de qualidade e capacitados para tal prática. Da mesma forma, é importante lembrar que as técnicas cirúrgicas precisam, obrigatoriamente, ser feitas em hospitais equipados com UTI.
Aprendeu quais são os tipos de cirurgia de mama? E então, qual é a mais indicada para você? Se pretende procurar o médico especializado, não deixe de contar a ele quais as suas expectativas e tirar todas as suas dúvidas sobre o procedimento. Afinal de contas, antes de tomar qualquer decisão, é fundamental se sentir totalmente segura.
Agora que você está a par das diferentes técnicas cirúrgicas para os seios, siga-nos no Facebook e no Instagram para ficar por dentro de todos os nossos conteúdos!